domingo, 18 de dezembro de 2011

(CE) Polícia recupera carga roubada em Fortaleza

(AM) Empresa recupera carga roubada no valor de R$1,5 milhão, no Amazonas

(SP) Eletrodomésticos: carga roubada é recuperada em São Paulo

Guarda Municipal de Americana Roubo de Carga Receptação

É um caminhão, mas poderia ser um avião

O motor tem 456 cv, a transmissão, automatizada, possui 12 marchas para a frente e outras quatro para a ré. Além disso, esse Mercedes-Benz tem tanta tecnologia a bordo que é capaz de manter a distância para os veículos à frente e também nos avisar se estamos saindo da faixa de rolagem. E até conexão com a internet ele traz.

Se você pensou que estamos falando de um automóvel da "marca da estrela de três pontas", como um Classe E ou um esportivo como o roadster SLK se enganou. É o Actros 2646 LS 6x4, o mais sofisticado caminhão vendido pela Mercedes-Benz no Brasil. Importado da Alemanha (mas com produção nacional prevista para 2012), o Actros 2646 LS é um extrapesado oferecido com três versões de cabine - Conforto (teto baixo), Megaspace Conforto e Megaspace Plus Segurança -, motor de 456 cavalos de potência, tração 6x4 e preços que vão de R$ 398.900 a R$ 464.600.

Se à primeira vista esses valores podem ser astronômicos, por outro lado a tecnologia incorporada ao 2646 LS também não parece ser deste planeta - e, em tese, justifica o investimento. Prova disso é que, de acordo com a marca, desde o seu lançamento no Brasil, em outubro do ano passado, já foram vendidas 586 unidades.

A versão Megaspace Segurança (completa) disponibilizada para esta reportagem oferece cabine com suspensão pneumática, assoalho plano e altura interna de 1,92 metro. Sob a cama, o motorista dispõe de dois compartimentos para objetos, além de um terceiro, refrigerado, para bebidas e alimentos. O ar-condicionado noturno, exclusivo do modelo, funciona com o motor do caminhão desligado e por até 8 horas.

O Actros 2646 LS é equipado com o mais poderoso propulsor da divisão de pesados da Mercedes-Benz por aqui, o seis cilindros verticais em V, com turbocooler e gerenciamento eletrônico, que gera, além dos já citados 456 cv (a 1.800 rpm), 224 kgfm de torque máximo (a 1.080 rpm). Com tamanha disposição, ele é capacitado para deslocar um Peso Bruto Total (PBT) de até 80 toneladas.

A caixa de mudanças automatizada PowerShift dispõe de 12 velocidades à frente (mais 4 à ré) e é programada para extrair sempre a maior eficiência do motor com o menor consumo de diesel. Além da eliminação do pedal de embreagem, o motorista pode optar pelas mudanças de forma automática ou manual - no segundo modo, por meio de uma pequena alavanca em fora de T, posicionada junto ao apoio de braço. Empurrando-a para frente, a marchas sobem; puxando-a para trás, elas são reduzidas.

Segundo Gilson Zinetti, Engenheiro da Área de Marketing de Produto, fora o conforto, a caixa automatizada traz muitas outras vantagens. "Como as trocas são feitas com maior precisão temos maior durabilidade do conjunto e menor custo de manutenção", afirma. "As mudanças na rotação ideal também reduzem o consumo de combustível e, por fim, o câmbio automatizado diminui o tempo de treinamento dos motoristas e a influência das diferenças de habilidade deles nas médias de consumo e nos intervalos para manutenção." A transmissão PowerShift ainda conta com um botão "Power" no painel que, acionado, eleva as trocas para rotações mais altas (e menos econômicas), permitindo respostas mais imediatas do motor, necessárias em uma ultrapassagem, por exemplo.

As suspensões traseiras do 2646 LS possuem quatro bolsas de ar em cada eixo, o que resulta em conforto na cabine, preservação da carga e maior estabilidade. O conjunto de freios utiliza discos em todas as rodas do cavalo, com equalização do desgaste das pastilhas, e é equipado com ABS (que impede o travamento das rodas) e ASR (que distribui a tração de acordo com a aderência em cada pneu).

Segurança espacial

Muito além dos airbags, de série, o pacote de opcionais de prevenção a acidentes do Actros 2646 apresenta alguns recursos inéditos no mercado nacional. O primeiro é o sistema de orientação de faixa de rolagem. Por meio de uma câmera posicionada no parabrisa, ele identifica a posição do caminhão em relação às sinalizações laterais no asfalto. Caso o veículo avance sobre uma delas, um sinal sonoro nos alto-falantes, à direita ou à esquerda, alerta o motorista para que corrija a trajetória.

O segundo é o controle de proximidade, que monitora o tráfego à frente, utilizando um radar instalado no parachoque. De acordo com a velocidade dos demais veículos e com a distância selecionada pelo motorista no comando do dispositivo, a unidade de controle adequa a velocidade do Actros às variações do trânsito, mantendo distância determinada e diminuindo o risco de colisões frontais.

Combinado a ele atua o sistema ativo de frenagem. Assim que o veículo começa a se deslocar, este dispositivo registra o peso do reboque e a distribuição da carga em cada eixo; quando o pedal de freio é acionado, ele identifica quando se trata de uma simples redução de velocidade ou de uma situação de emergência; conforme a circunstância, o sistema ativa o Top Brake (freio-motor no cabeçote), o freio-motor principal ou freios de serviço. Paralelamente, se detectar uma situação de risco, também por meio do radar no parachoque, ele ativa um alerta visual e sonoro; se o motorista não agir, em seguida o sistema faz uma leve intervenção nos freios; e, se o computador continuar interpretando o perigo, automaticamtente efetua uma freada de emergência, até que a velocidade caia para 20 km/h, reduzindo o risco de impacto ou suas consequências.

Finalmente, o bloqueio de deslocamento em rampa mantém o veículo parado por alguns segundos nessas situações, sem auxílio do freio, até que o motorista arranque com suavidade.

O Actros 2646 também dispõe do sistema de gerenciamento de frota FleetBoard, que utiliza um computador de bordo e a Internet para enviar para a empresa os parâmetros de desempenho do veículo durante a viagem. Dessa forma, o frotista fica sabendo como está sendo feita a condução do veículo, em tempo real, e pode enviar mensagens ao motorista, exibidas no visor do painel digital, para que, por exemplo, leve o veículo para uma revisão, em qualquer lugar do país.

Pé na estrada

Para a avaliação de iG Carros, o Actros 2646 foi acoplado a um bitrem, que elevou o comprimento do conjunto para 19,80 metros e o PBT para 57 toneladas.

No percurso entre o complexo Anchieta-Imigrantes e o rodoanel Mário Covas, em São Paulo, foi possível comprovar que, com toda essa tecnologia a seu favor, o trabalho do motorista fica restrito, quase que totalmente, a apenas movimentar o volante. Depois de programarmos no computador a velocidade máxima de 30 km/h e distância de 15 m, os 13 km da descida da Serra do Mar foram percorridos, praticamente, sem que o motorista de testes precisasse tocar no pedal do freio, exceto quando o trânsito parou por instantes. A cada aproximação com os caminhões à frente, o Actros fazia todas as reduções de velocidade e de marchas sozinho, de maneira muito suave e segura. Na parada para que o repórter assumisse a direção, a indicação que os freios de serviço muito pouco trabalharam foi o fato de as rodas estarem "geladas".

Apesar das dimensões superlativas, o Actros 2646 é muito confortável, dócil e fácil de ser conduzido: basta selecionar a velocidade no piloto automático (a máxima do modelo é limitada eletronicamente a 120 km/h) e a distância que se quer do veículo da frente. A partir daí, é só cuidar da direção. A sensação de conduzir o extrapesado futurista da Mercedes-Benz (mesmo a 85 km/h, como no meu caso), é uma das experiências mais impressionantes - e até espetaculares - que se pode ter ao volante. Não tão distante assim dos luxuosos automóveis da marca alemã.

FONTE: MIDIA NEWS

Rastreamento já não é tão eficaz

À Comissão de Viação e Transportes da Câmara Federal, em depoimento em defesa de uma regulamentação do reuso de peças de veículos para coibir o roubo de veículos para desmanche, o diretor-executivo da Fenseg, Neival Rodrigues Freitas, disse que o rastreamento atualmente não é tão eficiente.

E relata que, há alguns anos, o rastreamento tinha 95% de eficácia, hoje não chega a 60%. Isso se deve, segundo ele, ao desenvolvimento de mecanismo para impedir o sinal do rastreador. Neival salientou que apenas 47% dos 1,9 milhão de veículos roubados nos últimos 5 anos foram recuperados, e desta parcela de veículos 53% vão para desmanche.

O objetivo da audiência foi discutir a regulamentação da Lei Complementar 121/06, que cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscalização e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e Cargas.

FONTE: SEGS

(PR) TRF4 considera válidas provas de investigação de desvio de cargas no Porto de Paranaguá

Julgamento ocorrido nesta quarta-feira, 14 de dezembro, acatou pedido do Ministério Público Federal

A Procuradoria Regional da República da 4ª Região (PRR4) obteve nesta quarta-feira, 14 de dezembro, importante vitória no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4). Por maioria de votos, a 8ª Turma considerou válidas as provas da Operação Dallas. Assim, a ação penal referente ao caso seguirá tramitando e os acusados terão de responder o processo perante a Justiça.

No dia 13 de setembro, os desembargadores integrantes da 7ª Turma do TRF4 entenderam que a Vara Federal Criminal de Paranaguá (PR) não tinha competência para autorizar a investigação e deveria ter transferido para a vara especializada em crimes contra o sistema financeiro nacional a responsabilidade pelas autorizações para a captação de provas pela Polícia Federal (PF).

Assim, perderam efeito jurídico escutas, interceptações telefônicas, e-mails e documentos apreendidos na operação.

O procurador regional da República Douglas Fischer recorreu. Alegou que o caso não poderia ter sido julgado pela 7ª Turma, pois o primeiro habeas corpus relativo à operação, encaminhado ainda em janeiro, foi destinado à 8ª Turma pela regra de competência, “havendo a prevenção da 8ª Turma, todos os demais habeas corpus ou peças referentes ao mesmo feito e ao caso deveriam ser redistribuídos ao relator da 8ª Turma”. A própria 7ª Turma reconheceu a falha jurisprudencial e anulou o acórdão. Os réus ainda tentaram manter a primeira decisão por meio de recurso impetrado junto ao Superior Tribunal de Justiça. Porém, os ministros sustentaram o mesmo entendimento do Ministério Público Federal (MPF).

Nesta quarta-feira, 14 de dezembro, ao reavaliar o caso, a 8ª Turma considerou que a Vara Federal Criminal de Paranaguá tinha competência para autorizar a investigação e manteve as provas obtidas durante a operação. “O acórdão deste novo julgamento fortalece o que sempre foi dito pelo MPF: que as provas eram várias e que o procurador e o juiz de Paranaguá agiram na mais absoluta legalidade”, afirma Fischer.

Operação Dallas – Em 19 de janeiro de 2011, a Receita Federal, a PF e o MPF realizaram, no Porto de Paranaguá, a operação Dallas. O objetivo era desmontar quadrilha responsável por desviar cargas a granel que eram vendidas para outros países. A operação também apurou fatos relacionados a fraudes em licitações e favorecimento de empresas que faziam a limpeza do porto. O bando investigado, que é dono de um terminal de embarque no porto e de empresas comerciais exportadoras, estaria apropriando-se indevidamente da chamada “retenção técnica”, ou seja, um percentual a mais enviado pelos exportadores para cobrir “quebras” normais de operações de armazenagem e embarque de produtos.

FONTE: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL

(SE) Homens presos por desvio de carga em Estância já estão em liberdade.

Além dos policiais civis de Estância, compareceram no local das prisões a PRF e técnicos da Secretaria da Fazenda.

Na última sexta feira, 09, policiais civis de Estância, sob o comando do delegado Ademir da Silva Melo Júnior, efetuaram a prisão de três homens que estavam fazendo o tombamento (desvio) de uma carga na área do Posto de Combustíveis Águas Claras.

Segundo informações, aproximadamente onze homens estavam participando do golpe que foi denunciado através do serviço 181 da Polícia Civil. Após ter conhecimento dos fatos, os policiais civis se dirigiram até a localidade informada e conseguiram prender três homens em flagrante no ato em que os mesmos estavam passando a mercadoria de uma carreta de cor branca, da empresa BELMOK, placa policial MTG 7756, de Alfredo Chaves, Espírito Santo, para um caminhão azul, placa HZI 8432 de Itabaianinha e um GM Corsa, de cor branca e placa policial HZP 3968 de Cristinápolis.

De acordo com informações repassadas ao repórter Pisca Jr, esse tipo de crime está ficando mais comuns na região e quadrilhas já estão se especializando no aliciamento de motoristas que recebem uma boa quantia em dinheiro para desviar a mercadoria e depois forjar um assalto, fazendo um Boletim de Ocorrência e sinalizando o falso assalto. De acordo com informações, o motorista da carreta, o senhor Paulo de Oliveira iria receber uma quantia de aproximadamente vinte mil reais pela carga de sardinhas que estava sob sua responsabilidade. Além do motorista da carreta, também foram presos Ademir José Barros dos Santos e Cássio Batista dos Santos que estavam trabalhando como chapa na transferência da mercadoria.

Ainda segundo informações policiais, os demais envolvidos no esquema fugiram assim que viram a viatura da PC se aproximando do posto, mesmo estando ainda na BR 101. Além dos policiais civis de Estância, compareceram no local das prisões a PRF e técnicos da Secretaria da Fazenda.

Após o flagrante, o trio foi preso e conduzido até a DERPOL do município onde ficou a disposição da justiça até o outro dia, sábado, 10 de dezembro, data na qual o juiz da comarca de Japaratuba, plantonista no município de Estância no último final de semana, concedeu a liberdade aos presos que agora responderão o processo em liberdade.

Além do delegado Ademir da Silva, participaram das prisões os policiais: Moacir, Anderson, Grinaldo e André.

FONTE: DIARIO SERGIPANO

(SE) Acidente é provocado para desvio de carga

Uma quadrilha ofereceu dinheiro a um caminhoneiro para que este auxiliasse na ação criminosa.

A Polícia Civil do Estado investiga um caso de desvio de carga que para ser praticado provocou um acidente de trânsito. Um caminhoneiro seria a principal suspeita do crime.

De acordo com Everton Santos, diretor do COPE, ação dos bandidos acontece a partir do momento que os mesmos param caminhoneiros na estrada e oferecem dinheiro para que estes liberem parte da carga para ser desviada, o que é conhecido como “tombo”.

Segundo o relato do caminhoneiro natural do Estado da Bahia, a quadrilha o instruiu a prestar queixa em uma outra localidade. Essa prática é comum nesse tipo de crime. Segundo o diretor o COPE essa queixa serve para despistar as investigações e não levantar suspeita.

No entanto, ainda de acordo com o relato do caminhoneiro, a ação foi barrada por uma fiscalização de carga. No momento em que ele percebeu a movimentação acabou provocando um acidente para justificar a perda de carga.

A polícia já identificou dois suspeitos do crime, Joaldo Alves da Silva, de 36 anos, e José Arnaldo Carlos de Aquino, de 31 anos. Os dois já possuem passagens pela polícia por receptação de objetos roubados.

O caminhoneiro vai responder por denúncia caluniosa, favorecimento pessoal e formação de quadrilha.

FONTE: CLICK SERGIPE

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

(MG) Roubo de Cargas

Senado aprova limitar jornada de motoristas a 4 horas seguidas

Os senadores aprovaram nesta terça-feira substitutivo ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 319/2009, do ex-deputado federal Tarcísio Zimmermann, que regulamenta a profissão de motorista. O texto, que resulta de acordo entre a Confederação Nacional do Transporte (CNT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Transporte Terrestre (CNTTT), proíbe os motoristas profissionais de dirigirem por mais de quatro horas ininterruptas, devendo ser observado, após esse período de trabalho, um intervalo mínimo de 30 minutos para descanso. As informações são da Agência Senado.

Em situações excepcionais, fica permitida a prorrogação por até 1 hora do tempo de direção, para que o condutor, o veículo e sua carga cheguem a local que ofereça segurança e eventuais atendimentos demandados. Além disso, os condutores serão obrigados, dentro de um período de 24 horas, a observar um intervalo mínimo de 11 horas de descanso, podendo esse tempo ser fracionado em nove horas mais duas horas no mesmo dia.

O projeto, que agora volta à Câmara dos Deputados, imputa aos empregadores, sem ônus para os motoristas, as despesas com seguro obrigatório e com cursos exigidos pela legislação. O valor mínimo do seguro deverá ser correspondente a dez vezes o piso salarial de sua categoria. A redação aprovada no Senado suprimiu dispositivos do texto original que instituíam um adicional de "penosidade" e o direito à aposentadoria especial após 25 anos de exercício da profissão.

Respondendo a questionamento do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) sobre essas alterações, o relator Paulo Paim (PT-RS) explicou que tais benefícios deverão ser incluídos em projeto de lei de sua autoria que cria o Estatuto do Motorista (PLS 271/2008).

O senador Blairo Maggi (PR-MT) considerou que as mudanças aprovadas pela Casa deverão contribuir para a redução de acidentes nas estradas. "Acho que nossos motoristas precisam ter o seu tempo de descanso, porque o mesmo motorista que algum patrão exige que trabalhe um pouco a mais poderá ser aquele que vai bater em um carro pilotado por nosso filho e nos matar à frente", disse.

No mesmo sentido, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) observou que não são apenas os motoristas que se sujeitam a risco de vida devido ao seu trabalho, mas também as demais pessoas que trafegam nas rodovias. O senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) afirmou que o projeto se reveste do mais alto interesse público por dar maior segurança e maior qualidade ao trabalho dos motoristas.

FONTE: TERRA NOTICIAS

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Comissão aprova projeto que pode ajudar a combater roubo de cargas

A Comissão de Viação e Transportes aprovou nessa quarta-feira o Projeto de Lei 1787/11, do deputado Antonio Bulhões (PRB-SP), que regulamenta a identificação dos caminhões-baú. O texto acrescenta dispositivo ao Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97).

Pela proposta, os caminhões-baú terão os caracteres de suas placas de identificação reproduzidos na cobertura do baú, na forma regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

O relator, deputado Newton Cardoso (PMDB-MG), lembrou que o roubo de cargas no Brasil tem crescido ano a ano, obrigando as empresas a gastarem em torno de 17% de sua receita com segurança. Estima-se que o prejuízo anual causado pelas quadrilhas especializadas em roubo de cargas chegue a R$ 800 milhões.

Cardoso disse ainda que até os rastreadores de cargas, que evoluíram muito nos últimos anos, estão sendo desligados por equipamentos conhecidos como “jammers”, que impedem a comunicação entre o rastreador e o satélite, e faz com que o caminhão e a carga desapareçam das telas dos rastreadores.

“A medida proposta por esse projeto, embora simples, sem a sofisticação dos equipamentos tecnológicos, e não impondo maiores despesas para o proprietário do veículo, pode certamente ajudar na busca e recuperação das cargas roubadas, especialmente quando forem realizadas buscas aéreas”, afirmou o relator.

Tramitação

A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

FONTE: SETCESP

(SP) Sorocaba vira base de roubo a caminhões

Prisões ocorridas nas últimas semanas revelam que criminosos escolheram Sorocaba para instalar bases de roubo e receptação de caminhões. Em novembro, 25 pessoas foram presas em galpões e depósitos nos bairros Éden e Cajuru, que ficam próximos à rodovia Castello Branco (SP-280). A prisão mais recente aconteceu segunda-feira na rua Henrique Manasses, Jardim Iporanga, na mesma região do município. Um galpão servia para clonagem de caminhões roubados. Policiais civis da 4ª Delegacia de Investigação de Fraudes (Divecar), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), prenderam o mecânico Alexandre Silva, acusado de receber os caminhões e remarcar a numeração do chassis.

Alexandre também prepararia as placas falsas para que os caminhões rodassem novamente. Ele foi autuado em flagrante de receptação pelo delegado Paulo César Gasparotto. No galpão do Jardim Iporanga, policiais encontraram três caminhões: dois Mercedes-Benz e um Volkswagen, além de três carrocerias.

Havia queixa de roubo para um dos Mercedes, levado por criminosos no bairro da Casa Verde, na cidade de São Paulo, no dia 30 de novembro. Para os outros dois caminhões será preciso fazer perícia porque a numeração do chassis havia sido adulterada. A prisão do mecânico confirma uma tendência nesse ramo de atividade ilegal, pois quadrilhas de roubos de caminhões e cargas estão instalando bases em cidades do interior, conforme a assessoria de comunicação do Deic. O motivo seria o maior combate a esse tipo de crime na Grande São Paulo.

No dia 24 de novembro, vinte pessoas foram presas no bairro Cajuru, em Sorocaba, por policiais da 3ª Delegacia de Repressão a Desmanches Ilegais, também vinculada ao Deic. Entre os presos está o comerciante Maurício Stravate, dono do depósito de sucatas na rua Figueira da Foz, onde a polícia apreendeu uma carga de lingotes de alumínio avaliada em R$ 300 mil.

No dia 14 de novembro, policiais militares localizaram outro galpão na avenida Victor Andrew, zona industrial, que era utilizado como desmanche de caminhões roubados. Cinco homens que desmontavam um Mercedes-Benz carregado de pescados foram presos. Havia mais dois caminhões: outro Mercedes e um Ford Cargo. A carga de pescados foi aproveitada por entidades assistenciais de Sorocaba pois não pôde ser devolvida à empresa proprietária.

FONTE: GUIA DO TRC

Quadrilha especializada em roubo de cargas no país tinha sede em SC

Equipes da Deic (Diretoria Estadual de Investigações Criminais) em conjunto com a Polícia Civil de Minas Gerais realizaram, nesta terça-feira (6), a Operação Nióbio, que prendeu sete pessoas por desvio de carga no país. Três foram presos em Santa Catarina, os demais em São Paulo, Minas Gerais e Paraná. A operação foi batizada com o nome do minério devido a um dos roubos feitos pela quadrilha. Os três acusados foram presos em Navegantes, no bairro Meia Praia. Um suspeito está foragido no Estado.

A quadrilha que agia em diversas regiões do Brasil tinha como sede a cidade de Navegantes. Segundo o delegado Alexandre Carvalho da Deic, eles eram especializados em roubar cargas com valores altos. Em apenas um dos roubos, a quadrilha conseguiu levar uma carreta de nióbio com a carga avaliada em R$ 3,5 milhões. Foram presas duas pessoas em São Paulo, uma em Uberaba (MG) e uma em Maringá (PR). Ao total foram cumpridos nove mandados, mas apenas sete suspeitos foram encontrados. Dois continuam foragidos. Um deles em Santa Catarina.

O nomes dos presos não foi divulgado pela equipe de investigações da Deic.

FONTE: ND ONLINE

(SP) GM é preso por integrar quadrilha de roubos de carga

Além do guarda municipal, outras cinco pessoas também foram presas após dois meses de investigações.

O guarda municipal de Indaiatuba Fábio Antunes de França, 34 anos, foi preso nesta terça-feira (6) pela Polícia Civil de São Paulo por fazer parte de uma quadrilha de roubo de cargas e explosões de caixas-eletrônicos. Outras cinco pessoas também foram presas - quatro em Indaiatuba, uma em Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo.

De acordo com o delegado do 35° Distrito Policial (DP) da Capital, Genésio Leo Junior, França era o responsável por fazer a cobertura da quadrilha pelo rádio da Guarda, para evitar que seus comparsas fossem pegos por policiais e dar mais tranquilidade aos roubos.

A investigação começou há dois meses, depois de um roubo de carga na região do Jabaquara, em São Paulo. O chefe da quadrilha, Alessandro Alves da Silva, conhecido como Cheba, não foi encontrado em sua casa nesta terça-feira, em Indaiatuba, e continua foragido.

FONTE: RAC

(SP) Sequestrado em Ribeirão Preto é localizado

Motorista saiu de Cordeirópolis e ia para Goiás pela Anhanguera; ele fugiu de cativeiro.

O motorista Evandro de Souza Toledo, de 39 anos, foi sequestrado na rodovia Anhanguera em Ribeirão Preto durante roubo, e mantido em cativeiro desde quinta-feira (1º) em São Paulo e libertado na madrugada de sábado (3).

A carga que estava no veículo, da empresa Nestlé, foi avaliada em R$ 144 mil. Dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) apontam que somente neste ano, de janeiro a outubro, foram registrados 13 roubos de carga na cidade. Sem divulgar detalhes, a Delegacia Seccional mantém um plano de investigação, com o objetivo de identificar possível ação de organizações criminosas e a ligação entre elas.

No roubo da carga envolvendo a Nestlé, a vítima conduzia a carreta pela Anhanguera, quando foi rendida por uma quadrilha, que efetuou vários tiros para força-lá a parar na rodovia. Como seguia em um trecho de subida, a baixa velocidade da carreta facilitou a ação dos bandidos.

Depois de sequestrar o motorista, a quadrilha desapareceu com o semi-reboque carregado. Já o cavalo mecânico foi abandonado no km 318 da Anhanguera. Segundo a Polícia Rodoviária, o motorista saiu de Cordeirópolis SP) com destino a Anápolis (GO), por volta das 7h da última quinta-feira. Ao passar por Ribeirão, às 9h do mesmo dia. Como o caminhão é rastreado, a empresa de monitoramento conseguiu identificar possível problema com a carreta. A transportadora comunicou o caso para a Polícia Rodoviária.

O motorista conseguiu sair do cativeiro, que fica às margens da rodovia Ayrton Senna, a 40 quilômetros de São Paulo. "Ele está muito bem e não chegou a ser agredido pelos bandidos", diz o diretor comercial da transportadora, Lessandro Luiz Rodrigues.

FONTE: A CIDADE

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Especialista fala sobre a responsabilidade do Transportador em questões ambientais

O Portal Transporta Brasil entrevistou a advogada e bióloga Edilaine Munhoz, especialista na área ambiental, consultora do Escritório Vigna Advogados Associados, para falar sobre as responsabilidades e os procedimentos dos transportadores em casos de acidentes com cargas perigosas e danos ao meio ambiente.

Portal Transporta Brasil - Qual é o grau de responsabilidade do transportador em um acidente com carga perigosa que cause danos ambientais?

Edilaine Munhoz - Ao contrário da regra geral, em que a responsabilidade civil decorre da culpa, em matéria ambiental é necessário apenas o ato e o dano para que haja a responsabilidade civil do agente causador do dano, que poderá ser o transportador, ainda que decorra de ato lícito ou de risco. Assim, basta o nexo causal entre atividade do agente e o dano dela decorrido para que haja obrigação de reparar o dano ambiental. O nome desta teoria é Responsabilidade Civil objetiva, doutrina que encontra acolhida no direito ambiental internacional e na legislação de um numero cada vez maior de países. Em nosso ordenamento jurídico a Responsabilidade Civil Objetiva encontra amparo na lei 6.938 81, artigo 14, § 1º, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente que trata o assunto como responsabilidade objetiva ampla e definitivamente adotada. Portanto, sem obstar a aplicação das penalidades neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente de existência de culpa, a indenizar e/ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade, como exemplo, um acidente no transporte de produtos perigosos afetando bens, pessoas e meio ambiente em que a maioria dos acidentes ocorre durante o transporte. O expedidor deve avaliar as condições de segurança do veículo contratado. Também é o responsável pelo acondicionamento do produto a ser transportado, de acordo com as especificações do fabricante. Deve adotar todas as precauções relativas à preservação dos mesmos, especialmente quanto à compatibilidade entre si. Deve, ainda, entregar ao transportador os produtos perigosos fracionados devidamente rotulados, etiquetados e marcados, bem assim os rótulos de risco e os painéis de segurança para uso nos veículos, informando ao condutor as características dos produtos a serem transportados.

Portal Transporta Brasil - Como as empresas podem se preparar juridicamente para não sofrer reveses neste segmento?

Edilaine Munhoz - A Regulamentação do Transporte de Produtos Perigosos é complexa e possui vários instrumentos legais que são publicados com o propósito de aperfeiçoar e melhorar as práticas operacionais deste transporte. Normalmente os instrumentos técnicos são atualizados tomando como referências as Recomendações das Nações Unidas, para esse tipo de transporte, que é revisada a cada dois anos, devido à dinâmica de novas formulações e fabricação de produtos que constantemente são comercializados para atender a demanda de uma população cada vez mais dependente de tecnologias novas e de produtos industrializados. Em definição, produtos perigosos são substâncias ou artigos encontrados na natureza ou produzidos por qualquer processo que, por suas características físico-químicas, representem risco para a saúde das pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente, conforme relacionado na Resolução ANTT nº 420/04. Entretanto, um produto ou artigo é considerado perigoso para o transporte, quando o mesmo se enquadrar numa das 9 (nove) classes de produtos perigosos estabelecidas na RESOLUÇÃO nº 420, de 12/2/04 da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT. Não necessariamente o produto tem que estar nominado na Relação de Produtos Perigosos, constante da Parte 3, Capítulo 3.2 da referida Resolução, pois esta possui entradas genéricas ou não especificadas (N.E.). Quando este não estiver nominado, o expedidor ou o fabricante deve, conforme os critérios estabelecidos para cada classe, verificar a partir das características físico-químicas, se o seu produto se enquadra em uma delas. Entretanto, existem maneiras preventivas de minimizar os riscos para empresa são: dar adequada manutenção e utilização aos veículos e equipamentos; transportar produtos a granel de acordo com o especificado no “Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel”; providenciar o porte do conjunto de equipamentos necessários às situações de emergência; instruir o pessoal envolvido na operação de transporte quanto à correta utilização dos equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avaria; fornecer os trajes e equipamentos de segurança no trabalho; realizar as operações de transbordo observando os procedimentos e utilizando os equipamentos recomendados pelo expedidor ou fabricante do produto, entre outros. Quando o transporte for realizado por transportador comercial autônomo, alguns dos deveres e obrigações constituem responsabilidade de quem o tiver contratado.

Portal Transporta Brasil - O empresário brasileiro está mais preocupado com as questões ambientais atualmente?

Edilaine Munhoz - Até poucos anos atrás, as empresas brasileiras consideravam estas questões como uma imposição dos sistemas de proteção ambiental, que implicavam aumento de custos. Mas hoje, os aspectos ambientais começam a ser considerados como fatores competitivos, que podem conceder à empresa uma vantagem no mercado. De fato, uma política ambiental bem concebida pode ajudar a reduzir custos, assim como gerar benefícios, além de conduzir a segmentos de mercado especialmente rentáveis. A cada dia fica mais óbvio que, para uma atividade empresarial ser mais eficiente, faz-se necessária a introdução de critérios ambientais no processo produtivo, e é por este motivo que o projeto de uma correta gestão ambiental na empresa desempenha um papel fundamental. Uma das ferramentas ideais para fazer com que as empresas priorizem as políticas de prevenção, ao invés das de correção, são os Sistemas Voluntários de Gestão Ambiental. O grande motivo para a implantação desse sistema é que o meio ambiente representa ao mesmo tempo riscos e oportunidades, para que uma empresa seja bem-sucedida ela deve controlar os riscos e desenvolver as oportunidades. Ao optar pela implantação de um SGA, as companhias não recebem apenas benefícios financeiros, como economia de matéria-prima, menores gastos com resíduos, aumento na eficiência na produção e vantagens de mercado, mas especialmente no ramo de transportes, estão também diminuindo os riscos  no gerenciamento adequado referente aos aspectos ambientais, como acidentes, multas por descumprimento da legislação ambiental, incapacidade de obter crédito bancário e outros investimentos de capitais, e perda de mercados por incapacidade competitiva. Definitivamente, pode-se afirmar que os custos ambientais das atividades dos transportes perigosos não são contabilizados. Não obstante, deve-se ter uma idéia clara de que, apesar de significar em curto prazo um custo para as empresas investir na proteção e na garantia de qualidade de vida, com toda segurança, este custo será infinitamente inferior ao valor da qualidade de vida e do bem-estar da humanidade.

Portal Transporta Brasil - Até que ponto o motorista é o responsável pelos acidentes e qual é sua imputação nesses eventos?

Edilaine Munhoz - Cada caso é um caso. Entretanto, com relação à multa, somente a empresa transportadora e a expedidora de produtos perigosos são punidos. O condutor jamais será multado, porém ele pode cometer infrações de responsabilidade da transportadora. Em caso de negligência, imprudência e imperícia do motorista poderá ser responsabilizado até criminalmente pela transportadora.

Portal Transporta Brasil – Que tipo de demanda ambiental é mais comum entre os seus clientes?

Edilaine Munhoz - Aqui no VIGNA ADVOGADOS ASSOCIADOS, trabalhamos nos dois segmentos: No ramos industrial e de serviços. Na indústria é comum contaminação dos efluentes de resíduos sólidos, na exploração de petróleo, na perfuração de mares e rios, óleo e gás. Na prestação de serviço trabalhamos com empresas de transporte terrestre, ferroviário e aéreo de cargas de produtos perigosos.

Portal Transporta Brasil – De que forma a legislação brasileira trata as empresas de transporte, do ponto de vista ambiental? É uma relação justa?

Edilaine Munhoz - No direito ambiental há o principio da prevenção, em que todos na cadeia produtiva de transportes perigosos respondem solidariamente. Ou seja, respondem solidariamente o fabricante ou expedidor e o transportador pelo dano ambiental. Cada caso é um caso, necessitando de estudo por cada acidente ambiental, contudo, uma prática crescente no Brasil é o seguro de Dano Ambiental para empresas que exerçam atividades de risco.  Como mencionado, em matéria ambiental é necessário apenas o ato e o dano para que haja a responsabilidade civil do agente causador do dano, ainda que decorra de ato lícito ou de risco. Assim, basta o nexo causal entre atividade do agente e o dano dela decorrido para que haja obrigação de reparar o dano ambiental. Cuidado com meio ambiente não é apenas sinônimo de despesa, pois o gerenciamento ambiental também pode significar economia de insumos, maior valor agregado ao produto, novas oportunidades de negócios e boa reputação para as empresas identificadas como ecologicamente corretas.

FONTE: PORTAL TRANSPORTA BRASIL

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

(MT) Caminhão lotado de cerveja cai de ponte de madeira em Nova Bandeirantes

Os amantes de uma cerveja bem gelada na cidade de Nova Bandeirantes e região bem gelada sofreram um duro golpe na última semana. É que dois caminhões, um deles lotado de cerveja e alguns engradados de refrigerantes e o outro de sal caiaram nos rios da região devido a má conservação das pontes de madeira.

Duas pontes entre as comunidades 2 mil e 4 mil no assentamento Três Cinco em Nova Bandeirantes ruíram em menos de 24 horas provocando os dois acidentes No dia 23, um caminhão carregado com 18 toneladas de sal para 8 assentamentos, tombou em uma ponte mal conservada. O madeiramento de décadas não suportou o peso quebrando e jogando o caminhão e parte do sal dentro do córrego.

No dia seguinte, um caminhão com 14 toneladas de cerveja e refrigerantes que faz a entrega na região e Nova Bandeirantes também tombou devido à precariedade de outra ponte na região que por estar em péssimo estado de conservação não suportou o peso vindo a quebrar e jogando o caminhão e carga no córrego. Parte da carga foi roubada.

O Vereador Zé do Sal que tem se tornado um critico da situação precária das estradas colocou a boca no trombone: “É uma vergonha, cadê o INCRA? E olha que o superintendente é daqui! Cadê a Prefeitura? Cadê o Governo Federal e estadual? O povo está cansado. É como se nos não existíssemos”, questionou o Vereador.

FONTE: 24 HORAS NEWS

(PR) CPI dos Portos volta a ouvir ex-superintendente

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Portos ouve, nesta terça-feira (29), o ex-superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), no período entre 2008 e 2010, Daniel Lúcio de Oliveira Souza.

Será o segundo depoimento dele. Na semana passada, o ex-superintendente falou à CPI por mais de duas horas e relatou o período em que esteve à frente da gestão da APPA. Souza apresentou detalhes principalmente sobre o processo de compra da draga para o Canal da Galheta, bem como as denúncias de desvio de cargas no terminal privado, que desencadeou a denominada Operação Dallas, da Polícia Federal (PF).

Desta vez, o ex-superintendente deverá falar principalmente sobre as questões trabalhistas envolvendo o Porto, assim como das licenças ambientais. A comissão também marcou para esta quarta-feira (30) o depoimento do ex-superintendente da Appa, Eduardo Requião, irmão do ex-governador Roberto Requião.

FONTE: BONDE NEWS

(RJ) Quadrilha de roubo de cargas faz caminhoneiro refém no Rio

O motorista ficou sob domínio dos criminosos por cinco horas, até ser abandonado na baixada. Os policiais, no entanto, usaram o rastreador instalado no veículo para localizar o caminhão e prender um dos responsáveis.

(SP) Principais rodovias de SP ganharão faixas adicionais

As principais rodovias do Estado ganharão faixas de tráfego adicionais a partir de 2013. As obras de expansão, que começam já no próximo ano, devem aliviar os gargalos no acesso à capital para quem chega pelas pistas da Imigrantes, Anhanguera, Bandeirantes, Ayrton Senna, Castelo Branco e Raposo Tavares. O conjunto de intervenções ainda facilitará o deslocamento entre as cidades pequenas do interior, que sofrem cada vez mais com picos de trânsito em trechos curtos.

Segundo a Artesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo), o planejamento está previsto nos contratos de concessão e, quando executado, deve reduzir os já constantes congestionamentos registrados nas estradas.

A primeira obra começa em janeiro, na pista norte da Imigrantes, sentido capital. A implementação da quinta faixa vai facilitar a vida de quem mora nas cidades da Baixada Santista ou do ABC e trabalha em São Paulo. Ela será construída entre o km 26 e o km 40 e será a primeira do pacote a sair, já em 2013.

De manhã, o trecho de 14 km trava na saída da Serra do Mar, em São Bernardo do Campo. A lentidão começa no acesso à interligação com a Anchieta. Lá, os caminhões trocam de pista e invadem a Imigrantes já no Planalto. O movimento é intenso até a saída para o trecho sul do Rodoanel.

Segundo dados da Artesp, quase 400 mil motoristas rodam por dia pelas rodovias privatizadas do Estado - a conta não inclui Dutra, Fernão Dias e Régis Bittencourt, que são federais. Dentro do modelo estadual de concessão, a preferida dos paulistas é a Castello Branco, que registra movimento diário de 95,4 mil carros. Em dois anos, a rodovia ganhará faixas adicionais na ligação de Porto Feliz com Boituva, entre o km 104 e o km 122.

 A decepção fica por conta das obras previstas para a Raposo Tavares, que trava diariamente nos horários de rush, especialmente no trecho urbano entre São Paulo e Cotia. A rodovia só prevê ampliar faixas de tráfego a partir do km 63, o que não aliviará os longos congestionamentos registrados na chegada à marginal Pinheiros, onde a estrada se transforma em avenida. O acesso a São Roque, no entanto, será facilitado, com prolongamento do trevo da cidade. A pista única até Mairinque será duplicada.

FONTE: R7 NOTICIAS

Indústria tem prejuízo de R$ 30 mil por dia com roubo de cobre

Foram desviadas, em 30 dias, 54,6 toneladas de cobre e registradas seis ocorrências

O mês de outubro deixou os empresários da indústria do cobre em alerta. Segundo estudo realizado pelo Sindicel, o setor registrou prejuízo de R$ 931 mil.

Isso significa R$ 30 mil por dia, valor 31% maior que o mês anterior.

O prejuízo com os desvios, entre janeiro e outubro de 2011, já ultrapassa os R$ 7 milhões, 42,2% maior que o mesmo período do ano passado.

De acordo com o levantamento, foram desviadas, em 30 dias, 54,6 toneladas e registradas seis ocorrências.

"O setor continua com dificuldades em coibir a ação das quadrilhas especializadas. As empresas vêm reforçando a segurança, principalmente no momento do transporte de carga", afirma Sérgio Aredes, presidente do Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel).

Para Aredes, no entanto, outros recursos são fundamentais no combate aos desvios. "É necessário reforçar instrumentos fiscais que inibam o processamento do cobre sem origem legal", conclui.

De janeiro a outubro, foram roubadas 389,1 toneladas ante 294,5 desviadas em igual período de 2010, o que representa aumento de 32%.

FONTE: BRASIL ECONOMICO

(BA)PM recupera carga roubada no município de Tobias Barreto

Avaliada em mais de meio milhão de reais, carga foi devolvida.

Policiais Militares lotados no município de Tobias Barreto recuperaram carga roubada na divisa de Sergipe com Bahia, na noite de sábado, dia 26. A carga foi roubada na madrugada da sexta-feira, dia 25, na cidade de Itatim/BA.

A empresa responsável pela carga conseguiu rastrear o veículo roubado até o município de Tobias Barreto, onde solicitou apoio policial na tentativa de encontrá-lo. Após um trabalho de levantamento de área coordenado pelo Capitão Ribeiro, foram efetuadas diligências na cidade, até que os policiais da 2ªCia/7°BPM chegaram a um galpão na divisa entre Bahia e Sergipe, onde a carga foi encontrada.

O proprietário do galpão foi detido e informou que havia alugado o imóvel a outra pessoa residente no município de Itabaiana. A carga estava avaliada em mais de meio milhão de reais e foi devolvida a empresa responsável, após ser lavrado o flagrante na delegacia local. Segundo o Capitão Ribeiro, investigação deverá prosseguir agora sob a tutela do Delegado Edson Nixon, que deverá investigar o nível de comprometimento dos envolvidos e se há a participação de mais pes

Transporte de equipamentos e roubo de cargas acionam vendas

O aumento do consumo doméstico e as obras de infraestrutura estão turbinando o seguro do transporte. Incluindo na equação as dificuldades de acesso, as por vezes precárias condições de transporte e o roubo de cargas, o segmento é visto como uma das carteiras que mais crescem no mercado.

Segundo o diretor de grandes riscos da Allianz Seguros, Angelo Colombo, a carteira de infraestrutura representará por volta de R$ 300 milhões em volume de prêmios na Allianz neste ano.

“No Brasil a fatia do transporte é maior, proporcionalmente, do que em outros países. A gente tem um fator maior que é o roubo de cargas. Até existe em outros países, mas não na mesma intensidade que aqui”, diz.

Na construção de hidrelétricas, explica o diretor comercial da RSA Seguros, Ariel Couto, as obras civis são a parte crítica, o que reflete diretamente no custo do seguro.

No caso de usinas eólicas, o transporte é a parte mais complicada. “Nesse caso, tudo é relacionado aos equipamentos e o transporte é crítico pelo tamanho deles”, explica.

André Guidetti, gerente da LIU, divisão de riscos especiais da Liberty Seguros, destaca o risco dessas cargas atravessarem locais inóspitos.

Ele cita como exemplo a construção da hidrelétrica de Santo Antônio do Jari, no Rio Jari, na divisa entre Pará e Amapá.

O presidente no Brasil da Willis, José Otávio, atenta que, num momento de crescimento da demanda doméstica por consumo, o risco de transporte ganha vulto.

“O risco não é só no transporte de cargas. Mas de roupas, equipamentos eletrônicos, comida, cigarro.” A fatia de participação dos riscos de transporte cresce e já é de 15% do volume de prêmios da Willis.

Na visão da Swiss Re, o setor de transporte de cargas tem um crescimento atrativo. Segundo o diretor de soluções empresariais para o Brasil e o Cone Sul, Fabio Corrias, o nicho de energia renovável é uma atividade relativamente nova “e no qual temos bastante interesse em atuar”.

domingo, 27 de novembro de 2011

Argo se prepara para iniciar operação no Brasil

O Grupo Argo, com sede nas Bermudas e atuação nos mercados seguradores americano e europeu, está se preparando para iniciar sua operação no Brasil. Pedro Purm, CEO da empresa e um dos responsáveis pela implantação no País, afirma que a Argo será uma seguradora com subscrição altamente especializada, que vai oferecer uma ampla gama de produtos e serviços para empresas de todos os portes, com especial foco nas médias. “Queremos ser reconhecidos como uma seguradora diferenciada, inovadora, especializada nos segmentos de mercado que definimos como foco. Nosso portfólio de produtos será bastante completo, incluindo Transportes, Patrimoniais, Engenharia, Garantia , Responsabilidade Civil, D&O e E&O, dentre outros. Buscaremos uma atuação muito próxima a clientes e parceiros de negócios, para entender suas necessidades e viabilizar  as soluções que melhor os atendam , sempre privilegiando construir relações de longo prazo.”  - afirma Purm, que atua na indústria de seguros há 27 anos, tendo atuado 17, como CEO do Grupo Zurich no Brasil.

Para poder criar no Brasil os diferenciais que caracterizam  o Grupo Argo internacionalmente, a empresa buscou colaboradores alinhados com a filosofia de negócios da empresa e que tivessem destacada atuação nos segmentos em que irá operar.

Pedro Purm destaca o alto nível dos profissionais que compõem  a equipe da Argo no Brasil. “São profissionais jovens mas já experientes, reconhecidos no mercado e plenamente engajados no projeto de construção de uma seguradora diferenciada. Dos 18 profissionais previstos para a fase inicial, 15 já foram contratados. A Argo Seguros Brasil SA foi formalmente constituída por seus acionistas no início de setembro e estamos, no momento, aguardando a necessária aprovação da Superintendência de Seguros Privados – SUSEP para iniciar a operação do Grupo Argo no Brasil”, finaliza.

FONTE: VIVER SEGURO

Polícia recupera carga roubada em Araçariguama SP

UOL Mais Homens são presos em São Paulo por roubo de carga.mp4

(SP) Índice de roubo de carga diminui 22% na Grande São Paulo

Mais uma vez, a Grande São Paulo reduziu o número de roubos de carga. Foram 319 casos a menos nos primeiros 10 meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a outubro de 2011, foram registradas 1.147 ocorrências, contra 1.466 até outubro do ano passado – uma queda de 21,76%. As informações constam das Estatísticas Mensais da Criminalidade, contabilizadas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento (CAP) da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Outro comparativo a se considerar é a variação criminal dos últimos 12 meses – de novembro de 2010 a outubro de 2011 – com igual período anterior – de novembro 2009 a outubro de 2010. O estudo feito pela CAP permite uma análise das tendências criminais mais consistentes. Nos últimos 12 meses, foram registrados 222 roubos de carga a menos do que em igual período anterior, um recuo de 12,81% - de 1.733 para 1.511.

Aumento da produtividade policial

Um dos indicadores de atividade policial, os flagrantes de tráfico de drogas registraram aumento de 12,35% nos primeiros 10 meses deste ano. Houve 4.157 casos – 457 a mais do que no mesmo período de 2010, quando foram registrados 3.700 boletins de ocorrência (BOs) de tráfico de drogas. Este tipo de ocorrência depende totalmente da ação policial; o crescimento indica maior eficiência das polícias para apreender drogas e prender traficantes.
O número de prisões realizadas pelas polícias até outubro de 2011 subiu 14,18% com 2.454 prisões a mais. Foram feitas, no total, 19.763 prisões, contra 17.309 no mesmo período do ano passado. Nos últimos 12 meses, o número de prisões cresceu 10,68%, com 2.202 a mais que em igual período anterior.

Até outubro, foram apreendidas 2.835 armas ilegais na Grande São Paulo.

Números do Grande ABC

A região do ABC – composta por sete cidades – apresentou queda de 16,1% no número de homicídios dolosos. Até outubro deste ano, nas sete cidades, foram registrados 198 homicídios, contra 236 registrados nos primeiros 10 meses do ano passado.

Os roubos de carga também caíram 9,02% na região, com 34 casos a menos em comparação com os primeiros 10 meses do ano passado.
Já o tráfico de drogas, considerado um indicador de produtividade policial, aumentou 21,36% na região do Grande ABC.

Violência contra a mulher

Desde setembro, a Secretaria da Segurança Pública passa a publicar dados de criminalidade contra a mulher. Os números de homicídios, tentativas de homicídios, lesões corporais dolosas e maus tratos, entre outros, serão divulgados mensalmente pelo site da SSP (www.ssp.sp.gov.br). A divulgação atende o disposto na Lei Estadual 14.545, de autoria da deputada Analice Fernandes, aprovada pela Assembléia Legislativa e sancionada pelo governador Geraldo Alckmin, em 14 de setembro deste ano.

O Estado de São Paulo é pioneiro na criação de políticas de defesa da mulher. Tem hoje 129 Delegacias de Defesa da Mulher. Os dados criminais incluem não apenas as ocorrências registradas pelas DDMs, mas de todos os distritos policiais.

Separados por capital, Grande São Paulo, interior e Estado, os crimes contra a mulher já estão contabilizados nas Estatísticas Mensais da Criminalidade, divulgadas pela SSP. Assim, podem ser acompanhados com um foco especial nos crimes contra a mulher. Mas estão contabilizados nos números mensais, que incluem crimes contra homens e mulheres.

Atualizações mais frequentes

Desde março, São Paulo passou a divulgar as estatísticas criminais por mês e por distrito policial no site da SSP (www.ssp.sp.gov.br). A divulgação era feita trimestralmente desde 1995. Com a mudança, as atualizações das estatísticas passaram a ser mais frequentes.

As estatísticas destinam-se, em primeiro lugar, à tomada de decisões estratégicas de governo, como distribuição de recursos materiais, humanos e tecnológicos. Por isso, são sempre atualizadas, de modo a refletir da forma mais próxima possível a criminalidade.

De forma geral, as atualizações são feitas a pedido dos delegados titulares de distritos, seccionais ou divisões, na medida em que descobrem fatos novos a partir da investigação dos crimes. As atualizações propostas são analisadas pela Coordenadoria de Análise e Planejamento da SSP antes de serem oficializadas.

A SSP toma medidas constantemente para diminuir a subnotificação e aumentar o registro formal de cada crime ocorrido. Exemplos disso são a Delegacia Eletrônica e o registro de BOs pela Polícia Militar. É com base nos registros oficiais que são elaborados os mapas da criminalidade, que indicam locais, dias e horários de maior incidência.

(MG) Caminhões carregados com aparelhos celulares são atacados no município

Na madrugada de ontem, uma quadrilha especializada em roubos de cargas valiosas levou dois caminhões carregados com aparelhos celulares. Juntos, os dois veículos transportavam cerca de 2 milhões de reais.

Os veículos saíram da cidade de Campinas (SP) e tinham Brasília (DF) como destino, quando por volta de 2h, na rodovia BR-050, em Araguari, os motoristas Mário Honório (50 anos) e Heleno Herculano Pereira (49), ambos de Barueri (SP), foram abordados por criminosos encapuzados e fortemente armados.

Após ameaças de morte, os assaltantes conseguiram levar os caminhões. Mario Honório foi solto pela manhã, na cidade de Araxá. Heleno Herculano, em uma atitude ousada, arriscando a vida, conseguiu fugir da quadrilha após embrenhar-se em um matagal, chegando até um sítio, onde conseguiu socorro.

Durante rastreamento, a polícia chegou até os caminhões, que se encontravam abandonados no município de Uberaba. Os assaltantes levaram toda a carga do caminhão Ford Cargo, avaliada em R$ 800 mil. A carga do outro veículo estava intacta. Ninguém foi preso.

Em maio desse ano, também na BR-050, um bando fortemente armado atacou dois caminhões que transportavam celulares e estavam sob escolta armada.

FONTE: GAZETA DO TRIANGULO

(MA) Quadrilha especializada em sequestros e roubo de carga foi presa em Santa Inês

Policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic) realizaram uma mega operação e conseguiram prender na madrugada de domingo, 20, aqui em Santa Inês, Igino Alves da Silva Filho, 40 anos; Ramon Gomes da Silva, 31 anos, ambos do Pará; Paulo Edson Silva Melo, 28 anos; natural de Açailândia; e Fernando Cardoso Amaral; natural de Balsas.

O grupo foi apresentado para a imprensa na tarde de segunda-feira, 21, na sede da Secretaria Estado de Segurança Pública (SSP), na Vila Palmeira em São Luís. Outras três pessoas estão foragidas. Os acusados foram presos em flagrante após roubarem a empresa Distribuidora Medeiros no município de Bacabal e sequestrarem a proprietária para garantirem a segurança da fuga.

O crime foi realizado no início da tarde do dia 20, domingo, e parte da quadrilha foi presa em flagrante ao final da tarde do mesmo dia.

De acordo com o secretário da SSP, Aluísio Mendes, todos os acusados já possuem passagem pela polícia e tiveram pedido de prisão expedido pela Justiça na operação desencadeada no fim de semana.

Além dos pertences e dinheiro roubados na Distribuidora Medeiros, com o grupo foram encontradas quatro armas de uso das Forças Armadas.

O delegado do Departamento de Combate ao Roubo de Cargas da Seic, Rafael Sousa Leite, explicou que o grupo começou a ser monitorado a partir do seqüestro de um empresário em Pedreiras. Durante as investigações a polícia descobriu que a quadrilha atuava também no Pará e começou a trocar informações com a Polícia Civil e Polícia Federal do estado vizinho sobre os criminosos. Assim, a Seic conseguiu descobrir que o grupo estava articulando um assalto em Bacabal.

Com a troca de informações e infiltração de agentes, a polícia descobriu que o próximo alvo seria a empresa Medeiros em Bacabal e montaram um esquema para prender os criminosos.

“Há mais de uma semana estávamos com equipes na estrada fazendo o monitoramento desse grupo”, contou o delegado Rafael Leite. Na tarde do dia 20, o bando seqüestrou um funcionário da empresa e o utilizou para entrar na Distribuidora. Os seguranças foram rendidos e o dinheiro e pertences dos funcionários roubados.

O delegado informou que o objetivo do grupo comandado por Igino Alves da Silva era assaltar o cofre existente na empresa, mas a quadrilha não conseguiu arrombar o objeto. Por conta disso, roubaram os funcionários e também a família da proprietária da empresa, que mora ao lado do empreendimento.

Trabalhadores e parentes da empresária que não teve o nome revelado foram trancados em um quarto enquanto o grupo fugiu utilizando a mulher como refém.

A quadrilha fugiu utilizando dois carros para fazer percursos diferentes até o município de Santa Inês, um dos veículos seguiu por Miranda e o outro por Bacabal, abandonando a empresária no meio do caminho.

Em Santa Inês, a polícia conseguiu cercar e prender o grupo que se hospedou no hotel São Lucas, próximo ao Terminal Rodoviário enquanto o carro com os outros três integrantes conseguiram escapar. Os acusados responderão por formação de quadrilha e roubo qualificado. Eles foram encaminhados na tarde de ontem ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

De acordo com o delegado Rafael Leite, a polícia já possui informações sobre os membros que estão foragidos, mas para não atrapalhar as investigações, os dados sobre essa parte do grupo não foram revelados. Com a parte da quadrilha que foi presa foram recuperados R$ 2,9 mil, jóias e um netbook. O valor total do roubo não foi divulgado pela empresa. (Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Maranhão)

FONTE: AGORA SANTA INES

(RN) Justiça condena delegado por improbidade

O delegado de carreira da Polícia Civil do Rio Grande do  Norte, César Rodrigues Castro, foi condenado em primeira instância pela prática de improbidade administrativa, cometida em 16 de dezembro de 1999, quando exercia a função de delegado de Defesa de Propriedade de Veículos e Cargas. Ele recebeu R$ 8 mil de uma seguradora durante uma operação de apreensão de mercadorias, o que configurara também o crime de corrupção passiva. O Juiz da 5ª Vara da Fazenda Pública, Comarca de Natal, Airton Pinheiro condenou César Rodrigues a perda do cargo público, além de proibi-lo a contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

Atualmente, o delegado César Rodrigues está licenciado da função de delegado da 10ª DP, localizada no conjunto Jiqui, na Zona Sul de Natal. Embora a acusação imputada contra o delegado - de ter recebido R$ 8 mil da empresa Pancary Sistemas de Seguros e de Gerenciamento de Riscos e Transportes Multimodais de Carga quando da apreensão de várias mercadorias roubadas encontradas nos municípios de Boa Saúde e Natal - tenha ocorrido em 1999, o ajuizamento da ação ação civil pública só começou a tramitar em 13 de outubro de 2005.

O fato tornou-se conhecido da Delegacia Geral de Polícia (Degepol), vinculada à Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) e tida como autoridade disciplinar, a partir de uma denúncia anônima feita em 10 de junho de 2003. Na sindicância, segundo os autos, Rodrigues veio a confessar o recebimento do "prêmio", conforme auto de interrogatório disciplinar realizado em 15 de dezembro de 2004.

Segundo os autos, ao presidir o inquérito policial nº 064/99, quue objetivava a apreensão de mercadorias asseguradas pela empresa Pancary Sistema de Seguros, e supostamente avaliadas em R$ 2 milhões, o delegado dissera que fora informado por um responsável da seguradora, que era "praxe" pagarem aos policiais um "prêmio" para a equipe policial que participava dessas operações de apreensões.

O delegado Rodrigues, segundo o inquérito, admitiu que, naquele momento, resolveu como voluntário da instituição Espírita Nosso Lar, que precisava reformar seu prédio, receber o "prêmio" para destinar à referida instituição filantrópica.

A defesa do delegado não convenceu o MP e nem à Justiça, em virtude principalmente de contradições sobre datas de depósitos e pagamentos bancários pela aquisição de material de construção feita com os R$ 8 mil e destinado à reforma da instituição filantrópica sediada em João Pessoa (PB).

A sentença condenatória de primeira instância é datada do dia 14 deste mês, enquanto a ação civil pública foi assinada pelos promotores de Justiça Giovanni Rosado Diógenes Paiva, Jann Polacek Melo Cardoso, Fernando Batista de Vasconcelos e Afonso de Ligório Bezerra Júnior.

A TRIBUNA DO NORTE tentou falar com o secretário estadual da Segurança Pública, Aldair Rocha, para saber qual a posição da pasta em relação ao caso, mas foi informada através de sua assessoria de imprensa que o secretário tinha viajado para Fortaleza (CE) e estava voltando a Natal de carro. O defensor do delegado, advogado Fabiano Andrade Filho foi contatado através de sua secretária, durante à tarde, mas não respondeu ao pedido de informação.

FONTE: TRIBUNA DO NORTE

sábado, 26 de novembro de 2011

(MG) Saque de carga é crime e dá prisão

Saque de carga é crime e dá cadeia. Nesta semana, o Jornal da Alterosa mostrou dois flagrantes de roubo de carga. Ontem, exibiu a imagem de um homem que acabou preso na BR-040 em Juiz de Fora.

A Polícia Rodoviária Federal alerta que além de crime, pode ser um risco à vida dos saqueadores. As desculpas dos 'cara de pau' flagrados são muitas, mas o fato é que eles podem ser enquadrados no artigo 155 do Código Penas e pegar de um a quatro anos de prisão.

FONTE: ALTEROSA

(SP) Ribeirão tem dois roubos por hora, aponta estatística

Cidade registrou 1289 roubos e furtos em outubro deste ano, segundo a Secretaria de Segurança Pública

Ribeirão Preto registrou quase dois roubos ou furtos por hora em outubro, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) divulgados nesta sexta-feira (25).

Pela estatística, foram anotados 320 roubos em outubro contra 295 em setembro. Já furtos, foram 969 em outubro contra 893 em setembro. O número de roubos inclui assalto a carga e a banco, segundo a SSP.

Homicídios Nos 10 primeiros meses deste ano, o número de homicídios dolosos caiu 20,74% na região de Ribeirão. Comparado com o mesmo período do ano de 2010, houve 45 casos a menos. Uma redução de 217 homicídios dolosos para 172.

FONTE: A CIDADE

(MG) Após acidente, combustível vaza de caminhão-tanque e atinge rio em MG

Segundo polícia, veículo transportava óleo diesel, gasolina e etanol. Acidente aconteceu na MG-350, em Defim Moreira, no Sul do estado.

Um caminhão-tanque carregado com 15 mil litros de combustível tombou nesta quarta-feira (23), na MG-350, altura do km 78, em Defim Moreira, no Sul de Minas Gerais. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, após o acidente, cerca de 90 % da carga – 10 mil litros de óleo diesel, 3 mil de gasolina e 2 mil de etanol – vazou e parte dos combustíveis atingiram o Rio Bicas, afluente do Rio Sapucaí.

Ainda segundo a polícia, o motorista teve ferimentos leves. Ele disse aos policiais que perdeu o freio e jogou o veículo para fora da pista.

A quantidade de combustível que atingiu o rio não foi calculada pela polícia. Os militares disseram que o óleo diesel parou em uma barragem de contenção. Técnicos da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam) foram enviados ao local para avaliar os impactos.

Há risco de explosão, principalmente no momento em que o veículo for ser destombado, segundo a polícia. Por volta das 17h30, o trecho da rodovia onde aconteceu o acidente estava parcialmente interditado.

FONTE: G1 MINAS GERAIS

(BA) 'Tomei só uma latinha', diz condutor de carreta que matou três na Bahia

Acidente aconteceu por volta das 19h de quarta-feira (23), na BR-242. Carreta invadiu pista e bateu em um veículo onde viajavam as três vítimas.

“Não bebi tanto assim. Tomei uma latinha em Luís Eduardo Magalhães [cidade do oeste baiano]”, disse nesta quinta-feira (24) motorista preso em condição de embriaguez após provocar um acidente que resultou na morte de três pessoas na BR-242 na noite de quarta-feira (23). As vítimas estavam em uma caminhonete que foi completamente destruída com o impacto da carreta conduzida pelo suspeito, que invadiu a pista no Km-860 da rodovia. O acidente ocorreu por volta das 19h.

O teste de alcoolemia ao qual foi submetido o suspeito detectou presença de 0,60 mg de substância alcóolica por litro de ar expirado, conforme afirma a PRF. O limite atual é de 0,29 mg. “O condutor estava embriagado. Foi constatado no teste do bafômetro o valor de 0,60 mg. Isso porque o teste foi realizado duas horas depois do acidente. Acredito que se tivesse sido feito antes, seria maior”, aponta um agente da PRF.

As vítimas são três homens de 33, 50 e 49 anos, todos trabalhadores de uma fazenda da região. A previsão é de que os corpos sejam liberados pelo Instituto Médico Legal por volta das 12h desta quinta-feira. O motorista da carreta, que teve ferimentos leves, continua custodiado na delegacia de Barreiras, onde ficará à disposição da Justiça. Segundo o delegado Arnaldo Monte, ele deve ficar detido durante toda a fase inicial do inquérito. “Ele foi autuado não de acordo com o Código de Trânsito, mas com o Código Penal. Então não é afiançável nessa fase inicial”, comenta.

Populares chegaram a iniciar um movimento de linchamento no local do acidente e a Polícia Militar foi acionada para conter a situação. Segundo a PRF, o suspeito tentou fugir, mas foi amarrado por moradores até a chegada da PM.

FONTE: G1 BAHIA

(RO) EM VILHENA:CARRETAS SE ENVOLVEM EM ACIDENTE NA BR-364 - FOTOS

Um grave acidente por volta das 06h30 desta quarta-feira, 23, no quilômetro 67 da BR-364 próximo ao distrito de São Lourenço mobilizou Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e dificultou o trânsito no local.

Segundo apurado pela reportagem, uma carreta de placas GPE-3525 com dois reboques e estava sendo conduzida por Gilmar Moreira de Carvalho, atrás dele trafegava outra carreta de placas NBK-1770 também arrastando dois reboques, ambas trafegando com sentido Porto Velho Vilhena.

Quando por volta das km 67 da BR-364 acabaram batendo com carreta NJI-3026 que com dois reboques que fazia trajetória contraria, e estava sendo conduzia por Artemio Almeida, 48 anos.

Com a batida uma das carreta acabou desengatando e saindo das pista, a carreta que era conduzida por Artemio ficou com a cabine parcialmente destruída e parou atravessada na pista.

O Corpo de Bombeiros esteve no local e socorreu Artemio ao Hospital Regional com a pena esquerda fraturada, os outros motorista além do grande susto nada sofreram.

FONTE: EM RONDONIA

(PB) Acidente com sete carros deixa três pessoas feridas, na BR 101; veja fotos

FONTE: PB AGORA

(MT) Carreta bitrem tomba e interdita BR-163

Um acidente por volta das 6h deste sábado (26), no quilometro 700 de BR-163, deixou o motorista com ferimentos leves e pista interditada em Rio Verde de Mato Grosso.

Segundo informações da PRF (Polícia Rodoviária Federal), o motorista Fabio Oliveira Giovini, de 30 anos, seguia no sentido Coxim – Rio Verde, quando perdeu o controle do bitrem Volvo, placas ACR 3775 de Marialva (PR).

Ao final de uma descida, seguida de uma curva a carreta tombou espalhando 38 toneladas de soja nas duas pistas da rodovia; um policial controla o transito no local liberando aos poucos os veículos nos dois sentidos, pelo acostamento.

Giovini sofreu escoriações leves e foi encaminhado ao Pronto Socorro do Hospital Regional Álvaro Fontoura, seu estado de saúde é bom.

Com a interdição da pista a PRF pede aos motoristas que trafeguem em baixa velocidade no local, ainda não há previsão para a limpeza e liberação total da rodovia.

FONTE: CORREIO DO ESTADO

(CE) Acidente entre duas carretas mata 2 e provoca incêndio

O incêndio destruiu os dois caminhões. O trecho da BR-116, em Milagres, ficou interditado por quase seis horas.

Duas pessoas morreram carbonizadas em acidente envolvendo duas carretas, na manhã de ontem. Os veículos colidiram no quilômetro 487 da BR-116, no município de Milagres, na Região do Cariri. A batida dos caminhões provocou um incêndio que consumiu as duas carretas. “Elas ficaram totalmente destruídas”, comenta o sargento Erinaldo Bandeira, do destacamento policial de Milagres.

O acidente foi por volta das 9h30min. A pista ficou interditada por quase seis horas, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF). A causa ainda será investigada. “Populares disseram que uma das carretas estourou o pneu dianteiro e invadiu a pista contrária, onde vinha o outro caminhão”, informa o sargento Bandeira. A colisão foi frontal.

As duas pessoas que morreram dirigiam os caminhões. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Juazeiro do Norte. Até o início da noite de ontem, as vítimas não haviam sido identificadas. Não houve feridos.

“O incêndio foi de grandes proporções. Tinha muita fumaça”, acrescenta o sargento. O fogo se espalhou rapidamente porque um dos caminhões transportava óleo de motor. Como a pista ficou interditada, muitos carros retornaram e pegaram uma outra estrada que liga Milagres a Juazeiro do Norte, com acesso pela BR-116.

Acidente parecido

Em julho deste ano, foi registrado um acidente parecido com o de ontem. Na localidade de Pitombeira, em Ocara, houve uma colisão frontal envolvendo dois caminhões-tanque e um caminhão-guincho, que transportava uma van.

A colisão dos caminhões resultou na morte de cinco pessoas, que foram carbonizadas após um incêndio que destruiu os três veículos. A tragédia só não foi ainda maior porque um motorista de ônibus agiu rápido e conseguiu desviar da colisão. Havia pelo menos 30 passageiros no coletivo.

ENTENDA A NOTÍCIA

O acidente foi no quilômetro 487 da BR-116, na localidade conhecida como Unha de Gato, no município de Milagres, no Cariri. A pista ficou interditada nos dois lados por quase seis horas. Muitos carros retornaram e pegaram uma outra estrada que liga Milagres a Juazeiro do Norte.

Saiba mais

Como as carretas ficaram destruídas, os veículos foram identificados pelo chassi. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) ligou para as empresas responsáveis pelos caminhões, que informaram os nomes dos prováveis motoristas.

O POVO opta por não divulgar os nomes porque ainda não houve confirmação da Perícia Forense do Ceará (Pefoce). A dificuldade em identificar as vítimas é porque os corpos estão carbonizados.

O trecho do acidente é próximo ao município de Barro. A localidade é conhecida como Unha de Gato.

Tiago Braga
tiagobraga@opovo.com.br

FONTE: O POVO ONLINE

sábado, 19 de novembro de 2011

Operação Policial Entrevistas - Coronel Telhada

Transportadores reforçam o uso da tecnologia contra roubos

Aumenta a proteção para evitar os crimes nas estradas, mas os métodos usados pelos ladrões também se tornam mais agressivos.

Não são apenas os consumidores que esperam os últimos lançamentos de aparelhos celulares. O quitute tecnológico é um dos preferidos dos piratas das rodovias. Num ponto da BR-386, entre Montenegro e Lajeado, que conecta o Norte e a região central gaúcha a diversos destinos, e por onde transita boa parte da riqueza produzida ou consumida pela economia local, o caminhão conduzido pelo experiente motorista Marcelo Vieira foi atacado.

Era madrugada de um dia de agosto passado, e, em menos de 30 minutos, a quadrilha sumiria com o carregamento de celulares. A ousadia chama a atenção por mais um motivo. Foi o segundo roubo sofrido por Vieira em menos de um mês e na mesma estrada. De nada adiantou a proteção com alarmes e monitoramento por satélite. Casos como o do motorista desafiam cada vez mais transportadores, indústrias, seguradoras e os segmentos de segurança privada e pública.

“O bandido me abordou, mandou baixar o vidro e apontou uma pistola. Não tive reação”, recorda Vieira. A velocidade com que o veículo foi alvo dos bandidos e só uma das faces de quanto o crime evoluiu, impondo mais investimentos em proteção e prevenção aos golpes. “É um jogo de gato e rato”, traduz o dono da MS Express, Sérgio Neto. Para driblar as artimanhas, as empresas de Neto usam cada vez mais estratégias de escoltas e alterações em roteiros, tentando escapar da mira das quadrilhas. Os transportadores também cobram maior ação da área fiscal com os comerciantes que receptam os frutos dos roubos. “Se há alguém que comete o crime é porque há alguém interessado em vender o produto no mercado”, atenta Neto.

Cargas como a de celulares estão no ranking das mais visadas pelos ladrões. Também poderiam ser facilmente identificadas, em batidas no varejo. “Basta rastrear quem habilitou o aparelho e ver onde ele comprou a mercadoria e ir lá”, sugere o transportador, que soma sete ocorrências este ano, sendo cinco apenas no trecho da BR-386 onde Vieira foi atacado. O saldo já é maior do que em 2010, que terminou com três registros. Mesmo assim, a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) atribui a redução registrada nos roubos no País em 2010 a mais investimentos em gerenciamento de risco, com medidas e tecnologias para prevenir as ocorrências. De 13,5 mil registros em 2009, o volume caiu para 12,8 mil no ano passado. Os casos envolveram prejuízo de R$ 880 milhões, ante os R$ 900 milhões do ano anterior.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Rio Grande do Sul (Setcergs) também identifica leve recuo dos roubos nas estradas locais, que somaram 133 registros no período ante 155 em 2009. A conta com as cargas que deixaram de chegar ao destino teria ficado em R$ 80 milhões, cerca de 10% do desfalque nacional.  Por outro lado, a entidade flagra uma expansão nos furtos de cargas, com elevação de 64 (2009) para 84 (2010), que ocorrem quando o caminhão está parado carregando ou descarregando a mercadoria.

O assessor de segurança da NTC&Logística, Paulo Roberto de Souza, aposta também em um forte trabalho de inteligência das entidades, com integração a órgãos de segurança, além de aperto da fiscalização das áreas da Receita estadual. “Os estados devem criar grupos de trabalho para discutir mudanças na legislação, afiar as estruturas de operação e estratégias contra o roubo de cargas”, assinala Souza, que é coronel da reserva do Exército.

Segundo Souza, São Paulo, onde circula a metade da riqueza nacional, é exemplo no aperto contra este tipo de crime. “O problema é que depois ele migra a outras regiões”, revela uma fonte. Souza cobra ainda a regulamentação da lei, aprovada em 2006, que criou o Sistema Nacional de Combate ao Roubo de Carga. “O sistema ajudará a interligar as ações entre os estados, que hoje são isoladas”.

Caminhões novos são monitorados

O presidente do Setcergs, José Carlos Silvano, diz que o grupo criado pela entidade aumentou a interface entre as empresas e autoridades. “Orientamos os transportadores a adotar mais segurança, com busca de gestão de risco e mapeamento de locais mais suscetíveis a ataques”, explica.

A estimativa é que 100% da frota nova de caminhões seja monitorada. O problema é que apenas 20% dos 240 mil veículos que circulam pelas rodovias estão nesta condição. “Quem transporta cargas mais visadas não tem como não ter a proteção”, adverte o presidente do Setcergs. Até porque nem as seguradoras aceitam clientes sem esta garantia. “O rastreamento permite identificar pontos negros nas estradas e definir planos de ação.”

A área de segurança pública do Estado, que não tem estatística oficial das ocorrências, busca combater as quadrilhas, que agem com maior intensidade em rodovias já identificadas, entre elas a BR-386, seguida pela BR-290 (que corta o Estado de leste a oeste), e a Região Metropolitana. O titular da Delegacia de Repressão ao Roubo e ao Furto de Carga, Rodrigo Bozzetto, garante que as ações têm conseguido interceptar as quadrilhas, mas admite que entre Triunfo e Montenegro há muitas áreas para esconder mercadorias. “Prendemos mais de 50 pessoas em 13 operações.

Atuamos com a Polícia Rodoviária Federal e empresas de gestão de risco”, diz o delegado. Segundo ele, a ação contra os bandidos é dificultada pela migração para outros tipos de crimes e pela legislação, que permite fiança para os presos. O secretário estadual da Fazenda, Odir Tonollier, informa que a área de fiscalização e combate à sonegação fiscal age com apoio da Brigada Militar. São 13 postos fiscais em locais estratégicos e mais 50 equipes volantes em rodovias. Quando há indicação de crime ou dúvida quanto à origem, o caso é encaminhado à autoridade policial.

 

Empresas dobram gastos com proteção

Vitória afirma que gerenciamento de risco é imprescindível para as cargas de maior valor.ANTONIO PAZ/JC

A conta só aumenta. Transportadores estimam que mais que dobraram os gastos com o gerenciamento de riscos e proteção a cargas, além de despesas com seguros. Itens de rastreamento, com uma parafernália de sistemas eletrônicos instalados nos veículos, e as apólices consomem até 15% da receita das operações. Segundo o diretor comercial da Transportes Tubarão, Renato Vitória, com sede em Porto Alegre, o gerenciamento de risco de cargas é tão imprescindível como o combustível que alimenta os caminhões nas estradas em todo o País. Ainda mais que o modal rodoviário responde por 60% do transporte.

Vitória diz que não há como operar com mercadorias de maior valor, como eletroeletrônicos, medicamentos e produtos petroquímicos, sem o serviço. “São tecnologias de ponta que garantem proteção e rastreamento, mas do outro lado há criminosos trabalhando para superar as barreiras”, exemplifica Vitória.

Uma das armas usadas para derrotar os sistemas é um aparelho chamado jammer. O equipamento, que tem venda proibida, pode ser comprado pela internet por US$ 100 e tem efeito de embaralhar o sinal do rastreamento. “Mesmo assim, o resultado é positivo. Não há como ir para a estrada sem a proteção”, conclui o diretor da Tubarão.

Com frota de 350 caminhões e fluxo de transporte de 40 mil toneladas ao mês, a empresa consome 6% do seu faturamento com as medidas contra os riscos, que atingem também a frota terceirizada. “Assumimos cada vez mais custos de seguro, mas temos bônus quando não há ocorrências”, diz o diretor da Tubarão. Na MS Express, o proprietário Sérgio Neto viu a conta sair de 5% da receita bruta, há cinco anos, para 13% a 15% atualmente. As ocorrências, que costumam crescer nos últimos meses do ano, também penalizam na renovação do seguro. A reincidência gera despesa que pode dobrar.

Para o presidente da Federação das Empresas de Logística e Transporte de Cargas do Estado (Fetransul), Paulo Caleffi, os esforços dos transportadores não serão suficientes sem uma ação contra os receptadores. Caleffi estima em 10% a fatia da receita aplicada na prevenção. Secretário-geral da Câmara Interamericana de Transporte (CIT), Caleffi entregou à OEA, em El Salvador, proposta para a adoção da receita argentina. Lá, cargas roubadas apreendidas em depósitos ou no varejo geram apreensão de todo o lote. “Acaba aquela história de o comerciante alegar que desconhecia a origem da carga”, diz Caleffi. Outra medida defendida pelas entidades nacionais é o fim da fiança para os criminosos. “Não foi o crime que se organizou, mas a sociedade que se desorganizou”, sentencia Caleffi. São Paulo criou expediente no código tributário que bloqueia o registro da empresa flagrada com produtos roubados.

Vigilância online tem satélite e rede de apoio em caso de ataque

Um caminhão nunca está sozinho na rodovia. Pelo menos os que levam cargas mais visadas pelos ladrões como eletroeletrônicos, medicamentos, cigarros e materiais de construção. As estradas viraram palco de um autêntico big brother, com sistemas cada vez mais sofisticados de monitoramento, com uso de satélites online e rede de apoio para entrar em ação em caso de ataque.

No veículo, os equipamentos e proteções abrangem estribo retrátil, grades nas janelas, trava de direção e quinta roda, para impedir o desengate do semirreboque, controle de assento de carona e cerca eletrônica. Esta última soa o alarme caso o caminhão se desvie mais de 30 metros da estrada em manobra não prevista pelo plano de gestão de risco. “Antes de qualquer viagem, há um planejamento passado ao motorista. Não há como ir para a estrada sem proteção”, adverte o vice-presidente do Grupo Apisul, com sede no Estado, José Bento Di Napoli.

Mais de 30 itens são revisados e precisam ser validados entre a empresa e o motorista. O profissional que dirige é outro alvo, com treinamento e uso de análise de cadastro na seleção pelas empresas. A Apisul desenvolveu tecnologias de gestão de risco e proteção que são modelo no exterior. Na central nacional de operações, em Porto Alegre, centenas de profissionais monitoram caminhões em diversas regiões durante as 24 horas do dia. Eles ficam atentos a imagens de câmeras que acompanham 4 mil viagens por dia. Num mês, até 10 mil ocorrências merecem atenção, dez delas tentativas de roubo de carga, dimensiona Di Napoli. Segundo ele, a atuação reverteu em 2010 um prejuízo que poderia chegar a R$ 15 milhões em 70 episódios. “O valor se refere a cargas que deixaram de ser roubadas ou foram recuperadas graças ao nosso trabalho.”

Outra empresa, a Buonny Projetos e Serviços de Riscos Securitários, investe entre R$ 2 milhões e R$ 3 milhões ao ano para manter atualizadas as tecnologias usadas contra as quadrilhas. O diretor operacional da Buonny, Vagner Falconi, revela que a empresa montou este ano uma segunda base de monitoramento, chamado de prédio de redundância, que entrará em ação em caso de eventual dano à principal. “Garantimos 30% a 35% da operação normal”, assinala o executivo. Para evitar zonas de sombra ou pontos cegos das malhas de telefonia, a empresa contrata até duas operadoras para garantir cobertura do rastreador.  Senhas e contrassenhas aumentam a segurança no contato com o motorista. “Cada mensagem segue um padrão para indicar um nível de risco. Há o botão de pânico, se sair da rota”, exemplifica Falconi.

Seguradoras ficam mais seletivas e exigentes

Os ataques e os prejuízos aumentam cada vez mais as exigências das seguradoras, que restringem os produtos nas apólices. Com sinistro que ultrapassa 60% do valor dos prêmios, empresas deixam de atuar com cargas rodoviárias. Hoje meia dúzia de companhias mantém o setor em seu portfólio.

Ao mesmo tempo, ocorre a transferência da contratação para o embarcador, que assume a cobertura dos sinistros. E companhias expurgaram de suas carteiras alvos fáceis, como cigarros, e elevaram o grau de proteção para eletroeletrônicos e medicamentos.

O gerente de transportes da Chubb, uma das maiores operadoras do ramo no mundo, Amílcar Spencer, admite que são privilegiados clientes que adotam medidas mais eficazes. “Não dá para imaginar hoje que a transportadora não saiba onde está a carga.” A Chubb não segura cigarros e metais preciosos. Eletroeletrônicos e remédios são analisados caso a caso. “Não somos os únicos que não adotam esta estratégia”, diz .

A Mapfre é rigorosa em relação a nichos de cargas, de celulares a pneus, mas não chega a expurgar segmentos. “Não temos um tipo de carga que não fazemos seguro. Analisamos o risco de cada apólice”, explica o gerente de transportes da companhia, José Rodolfo Guimarães. O aumento das exigências e do rigor no planejamento de risco, com uso intensivo de equipamentos de rastreamento, reduz a incidência de roubos, acrescenta o executivo.

FONTE: DIARIO DO COMERCIO